sexta-feira, 23 de junho de 2017

O tal do Amor

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É foda falar de amor em tempos de desamor. Vivemos na era do comodismo, onde as pessoas se contentam em conhecer alguém por um aplicativo e nunca saírem disso.

Acredito que, um dos maiores fatores que fazem com que os relacionamentos não deem certo seja esse, o comodismo, afinal, com toda a tecnologia de hoje, se tornou prático se relacionar através de uma tela e, aqueles que ousam viver de forma contrária são taxados de loucos.



Estamos em uma geração, a qual não dão mais importância para aquele olho no olho. Cadê, afinal, as pessoas que ainda prezam por isso? Aonde estão aqueles que atravessam a cidade pelo simples fato da pessoa amada morar longe? Já não conseguem mais andar de mãos dadas pois estão ocupadas, uma segurando o celular e na outra uma garrafa de qualquer coisa que contenha álcool. Não que eu seja contra, eu também bebo, mas, isso já virou rotina na vida de muita gente que, se não for para encher a cara, nem vale a pena sair de casa. O que resulta em parques cada vez mais vazios e bares lotados.



Admito que, neste quesito em si, eu não me importaria em regredir e voltar algumas décadas, voltar ao tempo em que, aqueles que gostavam de alguém falavam e não eram ridicularizados por isso. Hoje, se tu demonstras que tem interesse, nossa, é o fim do mundo, você é posto como fácil, louco; tu te tornas qualquer coisa, menos o real, uma pessoa que tem sentimento e os demonstra.



A era em que vivemos, é a dos joguinhos, manipulação e dinheiro. É aquela coisa, se a pessoa demora para responder, o outro demora o dobro. Com a falta de demonstração de interesses, vem a manipulação por parte de pessoas que se mostram serem as frias, daquelas que não sentem nada, ou ainda, aqueles que demonstram um falso interesse para conseguirem uma transa, uma noite. E por fim, virou ousadia chamar para sair sem dinheiro, como se as únicas coisas boas que você poderia fazer com a pessoa dependessem de dinheiro, a prova disso é o fim de muitos casamentos que, usam como motivo a falta do mesmo.



Então, sendo assim, apenas aqueles que remam contra a maré conseguem amar. Apenas os loucos, hoje em dia, atravessam a cidade por quem ama, para poder ter o olho no olho e sentirem os dedos se entrelaçando de forma única ao darem as mãos.



Portanto, se apenas um louco faz isso; oras, que sejamos loucos, afinal, optar por essa coisa toda de amor e por essa tal de reciprocidade, fazem com que tu te tornes o louco mais sábio do mundo!


Autora: Mariana Fargnoli

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